segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ronaldo revela fuga com Romário e defende sexo na concentração


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Ao lado de Neymar e Lucas em evento de patrocinador no estádio do Pacaembu em São Paulo, Ronaldo voltou a criticar as concentrações no futebol. O ex-atacante confessou ter fugido de um hotel com Romário na Copa América de 1997. E até defendeu o sexo antes dos jogos.
"É um tabu que sexo atrapalha. Masturbação atrapalha muito mais. Cansa muito mais e rola normalmente" afirmou o ex-atacante, que arrancou gargalhadas de Neymar, Lucas e da plateia formada por jornalistas.
"Ninguém pensa no jogo durante a concentração. Eu fugi uma vez com o Romário. Eu era muito novo. Acho que foi numa Copa América, a de 1997 (a única que os dois disputaram juntos, realizada na Bolívia). Foi um mega-esquema profissional. Fomos para trás do hotel. Ele subiu no muro primeiro. No outro lado do muro já tinha uma escada, pronta para a saída e na porta já tinha um táxi nos esperando", revelou o ex-atacante.
Sobre o tempo de Corinthians, quando passou por duas pré-temporadas, Ronaldo também tem reclamações. "O Mano Menezes tem uma parcela muito grande para que eu deixasse o futebol. Essas concentrações que ele fazia me matavam. Mas ele é um cara do bem, um ótimo profissional e até hoje nos falamos."
"Eu dormi mais com o Roberto Carlos do que com todas as mulheres da minha vida. É um saco dividir quarto com os outros", disse o ex-jogador, que dividiu o quarto com o lateral-esquerdo na seleção brasileira desde a metade da década de 90 na seleção, e depois no Real Madrid e no Corinthians.
Caso João Vitor
Ronaldo aproveitou para defender João Vitor, volante palmeirense agredido por torcedores. O ex-jogador recriminou torcedores que participaram da agressão.
"É um absurdo o que aconteceu com o João VItor. Isso é um caso de policia. Futebol é um esporte, entretenimento" afirmou Ronaldo, que classificou os torcedores que agrediram o atleta de 'pseudo-torcedores'.

sábado, 22 de outubro de 2011

Vitória escalado para encarar o Náutico


Apesar do mistério adotado, principalmente no sistema defensivo, o técnico do Vitória, Vagner Benazzi, já definiu os onze titulares para a importante partida desta tarde de sábado, contra o Náutico, às 16h20, no estádio Manoel Barradas, pela trigésima segunda rodada do Campeonato Brasileiro da segunda divisão.
 
Sem muitos problemas e contando com o retorno de importantes peças em seu sistema tático, o comandante do Leão promoverá uma mudança na zaga em relação à derrota para a Portuguesa. Depois das falhas no Canindé, Maurício vai para o banco de reservas. O garoto Gabriel Paulista assume a posição.
 
No meio de campo, algumas alterações também. Retornando de suspensão, o volante Uelliton formará dupla de marcação com Preto, sacando assim Zé Luís do time. O experiente Gilberto terá a companhia Geovanni na armação das jogadas ofensivas. 
 
No ataque a principal novidade é a volta de Marquinhos, que ficou afastado dos gramados por quase um mês com uma lesão muscular. Fábio Santos se mantém na equipe e terá a responsabilidade de marcar os gols rubro-negros. 
 
FICHA TÉCNICA
VITÓRIA X NÁUTICO
32ª RODADA
Data: 22/10/2011 
Horário: 16h20
Local: Barradão, em Salvador.
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Francisco Pereira de Sousa (RJ) e Antônio de Sousa Parreão (TO)
 
Vitória: Douglas; Nino, Jean, Gabriel Paulista e Fernandinho; Uelliton, Preto, Geovanni e Gilberto; Marquinhos e Fábio Santos. Técnico: Vágner Benazzi.
 
Náutico: Gledson; Peter, Ronaldo Alves, Marlon e Elton; Éverton, Elicarlos, Nilson e Eduardo Ramos; Kieza e Rogério. Técnico: Waldemar Lemos.

'Alvará de construção do novo CT está liberado', revela MGF

Pelo twitter, o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, anunciou uma novidade que deixará o final de semana do torcedor tricolor um pouco mais alegre, apesar da forte chuva que atinge Salvador nos últimos dias.

No final da tarde desta sexta-feira (21), às vésperas da partida contra o Vasco, domingo (23), em Pituaçu, o mandatário do esquadrão confirmou que o início das obras do novo Centro de Treinamento do Bahia está cada vez mais próximo.

“Novidades para a torcida: alvará de construção da Cidade Tricolor foi liberado! Obra não deve demorar a começar!”, postou.

Sediado no município de Dias D’Ávila, Região Metropolitana de Salvador, o projeto ‘Cidade Tricolor’ vai custar cerca de R$ 18 milhões, no qual R$ 4 milhões, inicialmente, será desembolsado pelo clube e o restante pela construtora OAS, parceira na construção do novo CT.

FBF adia partidas do Baiano Infantil e Juvenil


Devido às fortes chuvas que caem sobre a Capital baiana e a Região Metropolitana, a Federação Bahiana de Futebol (FBF) divulgou nesta sexta-feira (21) uma modificação na tabela do Campeonato Baiano Infantil e Juvenil 2011. As partidas entre Vitória e Salvador e Ipitanga e Camaçari, que seriam realizadas neste sábado (22), foram adiadas.
O confronto entre Vitória e Camaçari foi transferido para a próxima terça-feira (25), no CT Manoel Pontes Tanajura. O jogo da categoria sub-16 será às 9h30 e o da categoria sub-18 às 11h.
Já Ipitanga x Camaçari também foi transferido para a quarta (25). Os confrontos serão às 14h30 (sub-16) e 16h (sub-18), no Estádio Gerino de Souza Filho, em Lauro de Freitas.
As alterações foram publicadas nas RDTs 58/11 e 59/11.

Ana Moser



Bahia Notícias - Você desenvolve um projeto social no Instituto Esporte & Educação, o qual você é a presidente. Quando surgiu a ideia de desenvolver um projeto desse tipo? Sempre teve pretensões em realizar trabalho com crianças?
 
Ana Moser - Começou quando eu era jogadora. A gente tinha na época um grupo que se juntou e começou a debater uma maneira de ajudar o desenvolvimento do esporte. Começamos a organizar uma metodologia de ensino do esporte para crianças a partir de sete anos, para trabalhar com todas as crianças, independente de predisposição motora, porque existem crianças com mais jeito e as que têm menos jeito ficam isoladas. Então a ideia era quebrar esse paradigma e criar estratégias para desenvolver um esporte para todos. Quando eu parei de jogar, eu me envolvi com outras carreiras, mas sempre tive esse projeto embaixo do braço. Um ano após eu parar de jogar, apareceu uma empresa interessada em fazer uma ação social com o esporte em São Paulo, então a oportunidade apareceu e a gente desenvolveu o instituto. Era um projeto, mas a gente resolveu legalizar, estruturar e pegamos aquela ideia de desenvolver o esporte e levamos para uma comunidade de baixa renda. Com isso, extrapolou a quadra, foi para além do esporte. Atualmente são 12 mil alunos regularmente praticando esporte, em quase 50 núcleos, em vários estados. Aqui na Bahia está há um ano no recôncavo baiano, com o apoio da Petrobras, onde estamos trabalhando com sete municípios.
 
BN - Que tipos de atividades serão desenvolvidas na Caravana Esportiva da Seleção Pública 2011 do Programa Petrobras Esporte & Cidadania?
Ana Moser - Essa caravana é outra ponta do projeto. Porque o programa Petrobas Esporte & Cidadania tem várias frentes, e uma delas é a do esporte educacional, que são os polos, os centros de referência que têm uma seleção pública para o Brasil inteiro. São R$ 30 milhões que a Petrobras vai investir em cursos, projetos de associações, de prefeituras, de quem se inscrever. A caravana está passando por todas as capitais e tem a intenção de preparar as instituições para a seleção. As inscrições começaram 1º de agosto e irão até março de 2012. Então as caravanas têm a intenção de, além de divulgar, informar como participar.
 
BN - De que maneira você acredita que o esporte pode ser um transformador social?
Ana Moser - O esporte é um ambiente onde as crianças e os jovens estão por inteiro, de corpo e alma. Na sala de aula, por exemplo, eles entram somente com a cabeça, o corpo fica fora. Então no ambiente do esporte eles se conhecem melhor, conhecem suas limitações e passam a lidar com isso. Isso é sutil. São mudanças no dia-a-dia, são movimentos a mais que eles entendem, uma situação no jogo que eles resolvem, então os jovens vai aprendendo e desenvolvendo diariamente. O esporte educacional trabalha o lado coletivo, procurando debater os problemas, entender as regras, tanto de convivência quanto dos jogos. É diferente do esporte competitivo, onde o objetivo é apenas ganhar. Você precisa de resultado, então você faz tudo para ganhar. Na época em que eu jogava, eu queria vencer sempre. Você acaba esquecendo a educação da pessoa e só pensa no rendimento como atleta. Esse projeto de esporte para todos busca o lado também do desenvolvimento, a melhora da convivência, do diálogo dos alunos. É um ambiente que desenvolve de uma maneira lúdica, porque é tudo jogo. O jogo é a brincadeira da criança e o esporte é o jogo do adulto. 
 
BN - Você sempre quis ser uma jogadora de vôlei? Como o esporte entrou na sua vida?
Ana Moser - Eu comecei a jogar com sete anos. Sou de Blumenau, interior de Santa Catarina, de uma cidade super tradicional em vôlei e meus tios e minha mãe praticavam o esporte. Era muito forte essa questão do esporte na família e também na cidade. Por isso, com sete anos eu comecei a jogar no clube da cidade. Eu fiz vôlei e atletismo até os 14 anos e cheguei a ser vice campeã brasileira de atletismo. Fui até essa idade treinando todo dia, o dia inteiro, até que eu optei pelo vôlei. Joguei na seleção catarinense, no Campeonato Brasileiro infanto juvenil, fui convocada para seleção nessa época, até que com 17 anos fui chamada para jogar em um time profissional em São Paulo. Me mudei e foi ai que minha carreira começou profissionalmente.
 
BN - Você foi uma das principais jogadoras de vôlei do Brasil, conquistando o inédito bronze olímpico nos Jogos de Atlanta, em 1996. Este foi um dos momentos mais marcantes de sua carreira? Qual foi o mais?
Ana Moser - Foi. A Olimpíada foi uma conquista. Tive outras medalhas de ouro, de prata no Mundial em 1994. Mas a Olimpíada foi a mais difícil, a mais especial, a que mais marcou mesmo. 
 
BN - E a maior decepção?
Ana Moser - Já tive várias decepções. Faz parte, né? É como a vida. Mas eu lembro em 88, nas Olimpíadas, a gente ficou em sétimo lugar e eu voltei de lá querendo parar de jogar. Porque me decepcionei com esquema de seleção, com o técnico. Aí voltei para São Paulo e o pessoal do time que eu jogava tirou essa ideia da cabeça. Eu era menina e com a idade você vai ganhando maturidade e passa a entender melhor as decepções. Mas eu tive uma vida boa, não foi simples nem fácil, mas foi boa.
 
 
BN - Durante sua carreira você passou por quatro intervenções cirúrgicas. Como conseguiu superar as lesões? Chegou a pensar em abandonar o esporte por isso?
Ana Moser - Não cheguei a pensar em abandonar o esporte. Eu tive medo de não conseguir me recuperar. Não da cirurgia em si, mas de não conseguir recuperar a boa forma, voltar ao mesmo nível. Isso eu tive medo, mas um medo que não paralisa e sim que te faz criar mais responsabilidade.
 
BN - Você era considerada baixa para os padrões das jogadoras de vôlei da década de 90. Como conseguiu superar isso? Foi através da sua força física?
Ana Moser - Quando eu comecei, na verdade, eu não era considerada baixa. Sempre fazia fila para entrar na quadra para o jogo e era por ordem de altura, eu comecei no início da fila e fui parar no meio para o final. Eu comecei sendo a segunda, terceira mais alta, aí depois fiquei para trás. Mas as ponteiras do Brasil ainda são mais ou menos da minha altura, apesar de ter algumas mais altas. Só que eu saltava muito, batia alto, então dependia muito da minha força física. Ainda mais para jogar lá fora, porque para jogar em nível internacional, contra Cuba, Estados Unidos, Rússia, tem que ter recursos porque eram bloqueios super altos. 
 
BN - Quais são suas expectativas para a atual Seleção Brasileira feminina de vôlei? Acredita que as meninas conseguirão defender a medalha de ouro conquistada na Olimpíada de 2008?
Ana Moser - O Brasil tem uma questão ainda de levantadora. Ainda tem que amadurecer nessa posição. Ficamos mal acostumados durante uma década e meia quando tínhamos a Fernanda (Venturini) e a Fofão, o que levantou o padrão lá para cima. Então, vai ser difícil recuperar e ter outra levantadora do nível delas. Mas é uma questão que todo o resto do time tem que estar bem para superar. Isso torna o Brasil mais propenso a perder jogos. E têm grandes equipes no vôlei mundial, como Estados Unidos, Rússia, Itália, China, então tem que fazer uma boa preparação para esses 15 dias. Eu não sei se ganha, mas com certeza estará nas cabeças, disputando medalha. Nem todo dia é possível ganhar, mas é importante estar sempre no topo e essa é a realidade do vôlei brasileiro, tanto no feminino, quanto no masculino. 
 
BN - Quem você considera a melhor jogadora do Brasil na atualidade?
Ana Moser - Nem sei te dizer. Mas acho que a Sheilla é o grande destaque, bota muita bola ao chão, bloqueia muito bem. Não tem só uma não, mas eu acho que é a mais regular, que tem mantido um nível mais alto durante muito tempo. 
 
BN - O que você acha que acontece com o vôlei brasileiro que, apesar de ser tão vitorioso e ter um dos campeonatos mais conceituados, que é a Super Liga, não desperta uma paixão tão grande no povo brasileiro como o futebol, por exemplo?
Ana Moser - A seleção de vôlei tem muito resultado, mas se for analisar, são poucos times. Tem time de vôlei aqui na Bahia? E quantos times de futebol têm aqui? Há quanto tempo? As pessoas crescem vendo as equipes de futebol, e no vôlei não tem essa cultura. Na verdade, a Super Liga é forte, mas são 12 times femininos, 12 masculinos, não se vê muita coisa além disso. A diferença do futebol para qualquer outro esporte é que o futebol está na cultura das pessoas. Não tem um pai que não bate uma bola com o filho. É difícil que um homem em algum momento não tenha participado de uma pelada com os amigos, por exemplo. Os outros esportes só terão a mesma popularidade do futebol quando eles fizerem parte da cultura brasileira. 
 
 
 
BN - Você foi treinada por Bernardinho, em 1993 e, como auxiliar técnica, trabalhou ao lado de José Roberto Guimarães, em 2003. Quais são as principais diferenças entre os dois treinadores?
Ana Moser - São dois grandes técnicos, né? Muito parecidos em algumas coisas, muito diferentes em outras. São estilos diferentes, um vai sempre no máximo, que é o Bernardinho. O Zé Roberto é mais humano talvez, é menos “máquina”, mas também é exigente da maneira dela. São dois grandes técnicos que conseguem tirar sempre o máximo das equipes que treinam. O Zé Roberto foi o único técnico a ser campeão com a seleção masculina e feminina. A gente tem sorte de ter dois treinadores tão bons e experientes treinando as seleções brasileiras. Eles são tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo e isso é bom. 
 
BN - Em 2009 seu nome entrou no seleto grupo do Hall da Fama do Vôlei, sendo a quarta personalidade brasileira a conquistar esse título.  Qual foi a emoção de receber esse título? Sentiu que seu trabalho foi reconhecido?
Ana Moser - Foi em uma época que eu já estava desligada do vôlei, então mudou muito pouco na minha rotina diretamente. Mas quando eu fui lá e vi o museu, e também a placa que está lá em casa, dá muito orgulho. Orgulho por ter chegar ali, por ter dado certo, por ter tido resultado. Fica na história, né? É a mesma coisa de perguntar se uma medalha de ouro fez falta. Se eu tivesse ganhado, estaria registrado, assim como aconteceu com o Hall da Fama. Mas na prática, o que vale é o que se viveu. 
 
BN - Você tem algum grande ídolo no esporte? Qual?
Ana Moser - Tenho vários. O mais recente agora é o Kelly Slater, do surf. Dez vezes campeão mundial e deve ser a 11ª vez agora nesta temporada. Mas têm vários. Eu vejo exemplos nas atitudes de vários atletas. Eu, na minha vida, me inspirei em vários. Eu sou da época do Zico, da Isabel. Você acaba se inspirando nas atitudes das pessoas. 
 
BN - Você chegou a ser comentarista esportiva na Tv Bandeirantes e na ESPN Brasil. Gostou da experiência? Entraria nessa área novamente?
Ana Moser - Volta e meia estou fazendo esse trabalho. Trabalhinho fácil, né? (risos). Você entende, você vê a coisa, é muito prazeroso. Você faz o comentário, acaba acertando, é muito legal. Eu gosto de fazer isso. 

Bahia inicia preparação para enfrentar o Vasco


Nesta terça-feira, 18, o Bahia iniciou sua preparação para enfrentar o Vasco, no domingo, 23, em Pituaçu, pela 31ª rodada da Série A 2011.
O dia começou com uma intensa atividade física napraia  de Piatã. Sob comando do preparador físico Ronaldo Torres, os jogadores realizaram exercícios de arranque e velocidade, num circuito de obstáculos, entre outros. Pela tarde, os atletas fizeram uma atividade de relaxamento muscular na piscina do clube.
Joel Santana pode ter um desfalque importante para encarar o Vasco. O goleiro Marcelo Lomba será julgado na quarta-feira, 19, pelo STJD. O camisa 31 do Bahia reagiu a uma provocação do meia do Botafogo, Elkeson, atirando a bola na sua direção, após a virada do alvinegro carioca sobre o tricolor. A partida, válida pela 28ª rodada da Série A, acabou empatada em 2 a 2.
Ansioso –  O atacante tricolor Souza, que já passou por vários clubes cariocas, garante que jogar contra times doRio é especial. Segundo ele, não será diferente contra o Vasco. “Tirando o Flamengo, sempre tem um sabor especial. Joguei dois anos lá [no Flamengo], fui campeão carioca, e sempre gostei muito de enfrentar os rivais”, disse.

Dilma diz que não aceitará condenação sumária de Orlando Silva A reunião de Dilma com Orlando Silva durou cerca de uma hora e meia, e terminou com a permanência do ministro no cargo

Brasília - Após a reunião de hoje (21) com o ministro do Esporte, Orlando Silva, a presidenta Dilma Rousseff disse que o governo “não condena ninguém sem provas e parte do princípio civilizatório da presunção da inocência”. A informação é da nota divulgada pelo Palácio do Planalto. “Não lutamos inutilmente para acabar com o arbítrio e não vamos aceitar que alguém seja condenado sumariamente”, disse a presidenta.
De acordo com a nota, na reunião, o ministro informou à presidenta que tomou todas as medidas para corrigir e punir malfeitos, ressarcir os cofres públicos e aperfeiçoar os mecanismos de controle do Ministério do Esporte.
A reunião de Dilma com Orlando Silva durou cerca de uma hora e meia. O ministro disse que apresentou um relatório contestando ponto a ponto as denúncias feitas pelo policial militar João Dias Ferreira em reportagem da revista Veja.
O ministro relatou ainda para a presidenta que ofereceu a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico, segundo ele, “porque quer a transparência máxima”. De acordo com Orlando Silva, Dilma sugeriu serenidade e paciência e reafirmou “confiança e solidariedade”. A parte final da reunião, segundo o ministro, foi dedicada a assuntos do ministério. A reunião de hoje foi o primeiro encontro de Dilma com o ministro após a publicação das denúncias da revista.
Na reportagem o policial militar João Dias acusa o ministro de ter recebido dinheiro de organizações não governamentais contempladas pelo programa Segundo Tempo que destina verba para projetos de incentivo a prática de esportes por jovens.